Miss Briil ensaio modificado

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAU – UVA
CENTRO DE FILOSOFIA, LETRAS E EDUCAÇÃO – CENFLE
CURSO DE LETRAS HABILITAÇÃO LINGUA INGLESA
DISCIPLINA: LITERATURA INGLESA IV
PROFESSOR: MARTON GEMES
ACADEMICA: SÍNTIQUE PIRES LOPES

O mundo ilusório de Miss Brill

O conto “Miss Brill”, escrito por Katherine Mansfield, foi publicado em 1922 em sua coleção de estórias intitulada “The Garden Party”. A estória fala acerca de uma mulher solitária que gostava de ir ao parque aos domingos para assistir as pessoas em um banco de uma praça. A narrativa apresenta aspectos interessantes, como por exemplo, o uso do fluxo de consciência em que os pensamentos de Miss Brill sobre os outros nos é revelada através de um narrador héterodiegetico. Mansfield consegue nos mostrar a consciência da personagem Miss Brill de uma forma sutil. A autora possui uma característica muito interessante em sua escrita que consiste em penetrar dentro e fora da mente dos personagens, revelando assim um novo mundo para o leitor. Na citação seguinte o autor MCRae nos revela esta característica mais detalhadamente.
“Like no other short-story writer before her, Katherine Mansfield goes in and out of her chracters' minds, moving from do their direct speech to then other thoughts. Her use of dashes, of semicolons, of short sentences moving without waning from direct speech or thought, takes us on a mental journey through false certainties to alarming fears and back again, learning about the characters themselves and their small world along the way.” (McRae, 2000, p. 8)

A obra apresenta o conceito de percepção muito decorrente na literatura moderna, através da descrição do narrador heterodiegético que apresenta a realidade como tal e não lógica como o narrador tradicional. Se utilizando deste recurso é que Mansfield nos convida a compartilhar da conciência individual de Miss Brill a respeito do mundo.

“A perspectiva cria a ilusão do espaço tridimensional, projetado o mundo a partir de uma consciência