Mintzberg - a escola ambiental
Nesta Escola, Mintzberg destacou a visão que considerava o ambiente como o agente principal do cenário estratégico, onde a empresa aparece como um ator passivo que reage aos estímulos do ambiente. Essa abordagem proporciona uma visão mais abrangente do ambiente, na medida em que estuda suas diferentes dimensões e ajuda os analistas a entender suas influências sobre a formação das estratégias na organização. O foco no ambiente propicia uma visão global e equilibrada, quando considerado uma das três forças centrais do processo de formação estratégica, ao lado da liderança, que atua na leitura do ambiente de maneira a dirigir o processo de adaptação, e da organização.
A Escola Ambiental deriva da teoria contingencial, que estudou as relações entre o ambiente e as organizações. Esses conceitos evoluíram posteriormente e foram aplicados na formação das estratégias. Um grupo de teóricos então formulou a ideia de que as empresas eram forçadas pelas condições externas a se posicionar em determinados nichos ou condenadas a morrer.
A crítica feita a essa escola, no que se refere à administração estratégica, se deve ao fato das dimensões do ambiente serem muito vagas e genéricas. Na verdade, o ambiente não assume papéis do tipo generoso, complexo, hostil ou dinâmico. Podem ocorrer determinadas circunstâncias com essas características. Faltam aos estrategistas sondagens contendo maiores detalhes.
Desta forma, foram estabelecidas quatro premissas desta Escola:
1- O ambiente é o agente principal no processo estratégico. Para se tomar decisões estratégicas acertadas deve se levar em conta este ambiente.
2- A organização deve saber responder à todas as forças exteriores (ambiente) senão será excluída, o que poderá levar ao desaparecimento dela.
3- A liderança se torna um elemento passivo na observação do ambiente e no processo de adaptação da organização ao mesmo.
4- As organizações acabam se juntando em grupos, onde permanecem até que os recursos se