Minimalismo
Entre 1963 e 1965 alguns artistas de Nova Iorque começam a realizar e expor trabalhos tridimensionais de caráter geométrico, em grande parte monocromáticos, e de aparência abstrata, tanto que o adjetivo minimalista vem sendo empregado em meados dos anos 60. Mas o minimalismo propriamente dito surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Morris, e Dan Flavin. Podemos citar também Carl Andre, mas este diferentemente dos demais continuou usando o termo pintura e escultura que para os demais artistas era um termo que não se caberia mais para definir esses trabalhos. Donald Judd fez a seguinte observação que até hoje é bem conhecida: “Mais da metade dos melhores trabalhos novos dos últimos anos não foi nem pintura e nem escultura”. Judd já se referia aos trabalhos daquele período como “trabalho tridimensional” ou “objeto”. Le Witt se referia a seu trabalho como “estruturas” e Dan Flavin como “propostas”. Todos estes termos indicam uma coisa: Estava acontecendo uma mudança na forma de se criar arte e é importante lembrar que a década que antecede o surgimento do minimalismo foi marcada pelo expressionismo abstrato, período em que a pintura se expandiu, a presença dos “readymades” ainda era forte, e surgem outros nomes para designar trabalhos de arte, como Robert Rauschenberg que começa a derivar suas grandes telas derivadas da colagem de “Combines”. Se opondo a todo esse efeito decorativo ou expressivo do expressionismo abstrato, a concepção dos trabalhos de arte são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de idéias ou emoções. Um vocabulário construído de idéias como despojamento, simplicidade e neutralidade dadas pelos materiais industriais como vidro, aço, acrílico, etc. De um modo geral a produção destes artistas, tendia a ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas de composição não através de pinturas ou esculturas, mas a partir de