Minicomputadores e Reserva de Mercado
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Minicomputadores e reserva de mercado Nos anos de 1970, durante o período do regime militar, o governo brasileiro decidiu atuar de forma mais rigorosa na área da computação. Contrariando a lógica do liberalismo econômico, o Brasil adotou uma reserva de mercado que visava o crescimento da indústria nacional de computadores e o desenvolvimento de tecnologias próprias, para que o país pudesse sair da dependência de produtos estrangeiros. O texto Minicomputadores brasileiros nos anos 1970: uma reserva de mercado democrática em meio ao autoritarismo, do autor, Ivan da Costa Marques, traça um perfil desse período, abordando diversas questões referentes à reserva de mercado desde a sua implementação até o seu declínio. Dessa forma, o autor reflete de forma brilhante sobre a iniciativa e as consequências da reserva de mercado para o Brasil, abordando aspectos positivos e negativos dessa escolha. Segundo Ivan, esta política do governo brasileiro permitiu um avanço significativo no mercado de minicomputadores, porém com a vinda dos microcomputadores, as diferenças de custo e preço e ao período da ditadura, surgiu à necessidade de repensar sobre a política de reserva existente. Contudo, o autor pouco nos informa sobre a funcionalidade e as mudanças ocorridas tecnologicamente. Portanto, o título do artigo dialoga de forma bastante explícita sobre a reserva de mercado, tanto sobre o seu aparecimento, a forma que evoluiu, a intervenção dos militares e quanto ao seu declínio, com o que está exposto no próprio artigo.
Minicomputadores e reserva de mercado Nos anos de 1970, durante o período do regime militar, o governo brasileiro decidiu atuar de forma mais rigorosa na área da computação. Contrariando a lógica do liberalismo econômico, o Brasil adotou uma reserva de mercado que visava o crescimento da indústria nacional de computadores e o