Minhas Verdades Seis
I
N
H
A
VERDADES
Seis
Gil Marcos Cordeiro Veiga
As vias, caminhos, passagens, acessos, são os meios, que a poesia abre, à mente aberta, sair de seu clausulo, de sua prisão, de sua inércia, de sua inépcia.
O Autor.
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Gil Marcos Cordeiro Veiga
De quem tu sabe ser alguém que se perde em si por tentar te encontrar...
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Minhas Verdades Seis
Pedra, piso pisado, pé trocado, descalço, semeado, atalho, asfalto, concreto, rumo, caminho, onde ando, aonde ando, vias, todas as vias, todavia, um seguir, por onde ir, por onde voltar, por onde caminhar, sem querer parar, piso, pedra, chão, tudo em vão...
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Gil Marcos Cordeiro Veiga
Pego tua mão, com carinho, com devoção, pelo caminho, colho emoção, que alinho, sem pensar, que seguir, mãos se dar, coração a sorrir, bocas a calar, desejos a vir, caminho, pelo caminho, caminho, sem seguir, meu próprio caminho...
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Minhas Verdades Seis
Nem todo fato, concreto ou discreto, acontece ao certo, pelo momento incerto, mesmo que de perto, colha o cheiro perto, sorva teu beijo, como vinho, sem pressa e sem tempo. vagarosamente, delicadamente, colho o toque de tua alma, que sobre a minha aceita, viver a cada sentir, sem pensar em partir, de mim...
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Gil Marcos Cordeiro Veiga
Queria um dia ser, este tempo a correr, pelos segundos, como vários mundos, a cada minuto, vários universos, a cada hora, não cometem loucuras, nem se fazem cometas, são apenas lapsos, cadafalsos, o tempo enforcado, pela comédia, que o drama apressa, empurrado pelo suspense, tempo, bravo pêndulo, que vai e vem, feito tortura, vestida na loucura...
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Minhas Verdades Seis
Viril, o que partiu, pela porta que se abriu, saindo pela linha, que as pernas abriam, fato feito feto, parido sem respeito, arrancado do peito, sentimento vil, pulha de sarcasmo, lida servil, ao levitar de si, na mais dor febril, atiro a moeda,