Mineração no Brasil
O objetivo do trabalho a seguir é, primeiramente, situar o leitor no contexto histórico, política e economicamente, para que nenhuma das informações aqui contidas seja analisada de forma superficial e/ou preconceituosa.
O trabalho fala sobre a época em que o Brasil era colônia de Portugal, mais especificamente das práticas mineradoras do período, e de sua importância para o desenvolvimento não só do Brasil, mas também de Portugal.
Nós expusemos aqui todas as implicações da colonização e escravização enquanto características da mineração, as razões e as condições nas quais foi praticada a exploração de metais preciosos em território brasileiro e as implicações disso para ambos, colônia e metrópole, bem como para toda a Europa.
2-Caracterização do Mundo Político
A mineração no Brasil já vinha desde o final do século XVI quando, na capitania de São Vicente, o Brasil teve sua primeira experiência com a extração mineral que, em razão da baixa rentabilidade, foi rapidamente abandonada.
Com isso, até o século XVII, a atividade econômica predominante na colônia era a economia açucareira, e era para ela que quaisquer interesses metropolitanos estavam voltados. Todavia, em meados do século XVII, esse sistema de produção foi fortemente abalado devido à concorrência gerada pelos holandeses que, por terem sido expulsos, passaram a produzir açúcar em suas colônias no Caribe. Isso gerou um estimulo da coroa a descoberta de metais.
Toda essa situação gerada pela exploração colonial, pela busca por riquezas dentro da colônia, e pela própria relação entre a colônia e a metrópole, eram características de um regime denominado “mercantilismo”. O mercantilismo foi a política econômica adotada pela Europa durante o Antigo Regime, e era ele que regia toda a política e economia da época. O mercantilismo pode ser definido a partir de quatro características básicas: o metalismo, o protecionismo alfandegário, a balança comercial