Mineração no Brasil
O Brasil está entre os países com maior potencial mineral do mundo, ao lado de Federação Russa, Estados Unidos, Canadá, China e Austrália. A produção da indústria extrativa mineral cresce aproximadamente 10% em 1998, de acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Assim, passa a representar cerca de 8,3% do produto interno bruto (PIB) total e 27% do PIB industrial. No mesmo ano, o setor exporta 11,1 bilhões de dólares e importa o equivalente a 9,2 bilhões de dólares, resultando num superávit de 1,9 bilhão de dólares. Esse resultado, que corresponde ao sexto ano consecutivo de taxas positivas, se deve principalmente à extração de petróleo, de minério de ferro e de gás natural, nessa ordem. Outro fator que contribui para o crescimento da mineração é a retomada dos investimentos estrangeiros no setor, permitida pela Emenda Constitucional No 6, de 1995 – a Constituição de 1988 restringia a utilização de capital estrangeiro. Com a mudança na lei e a gradativa entrada de capital externo, os investimentos na atividade mineral saltam de 96 milhões de dólares, em 1996, para 130 milhões de dólares, em 1998.
Existem no país cerca de 1,4 mil empresas mineradoras que extraem em torno de 80 substâncias. Os principais minérios brasileiros são amianto, bauxita, cobre, cromo, estanho, ferro, grafita, manganês, níquel, ouro, potássio, rocha fosfática e zinco. O Brasil é o segundo maior produtor de minério de ferro do mundo (atrás apenas da China), respondendo por 18% do total do planeta. O ferro também é um dos minerais de maior importância econômica, pois representa 30% da receita das exportações do setor. Em 1998, sua produção atinge 195,3 milhões de toneladas, 5,5% a mais que em 1997. Entre as maiores empresas exploradoras de ferro no país estão Companhia Vale do Rio Doce, Mineração de Trindade (Samitri), Itaminas Comércio de Minérios, Companhia Siderúrgica Nacional, Samarco Mineração e Feterco Mineração. O quadrilátero ferrífero, em