Mineração no Brasil Colonial

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Mineração no Brasil Colonial
- Quando e como começou
No inicio da colonização portuguesa o governo português preocupou-se em organizar entradas: expedições oficiais que, partindo do litoral brasileiro, entravam pelo sertão à procura de pedras preciosas e ouro.
As entradas, porém, tiveram pouco sucesso. Já as bandeiras eram expedições particulares que saiam geralmente de São Paulo com o objetivo de capturar índios e achar ouro e pedras preciosas.
O povoado que mais tarde veio a ser vila e depois cidade de São Paulo teve um crescimento lento. Em 1600, enquanto Olinda, em Pernambuco, progredia graças ao açúcar, a vila de São Paulo era um lugar pobre; - tinha apenas 150 casas, habitadas por 1500 pessoas plantando milho, mandioca, trigo e criavam porcos e galinhas para sobreviver.
A solução para a pobreza estava no sertão, pensavam os paulistas daquela época. Por isso, decidiram organizar bandeiras. Houve bandeiras com 20 ou 30 homens apenas, e outras com mais de dois mil. Uma grande bandeira era formada por um ou dois sertanistas experientes, alguns jovens brancos, vários mamelucos (mestiços de índio com branco) e centenas de índios, usados como guias, cozinheiros, guerreiros e carregadores.
Considera-se que houve três tipos principais de bandeirismo: caça ao índio, busca de ouro e diamante e sertanismo de contato. Aqui falaremos sobre a busca de ouro e diamante.

- O Inicio das buscas por ouro e diamantes Desde cedo, os bandeirantes encontraram pequenas quantidades de ouro no leito dos rios. No século XVII, uma crise econômica levou o rei de Portugal a escrever aos bandeirantes para que procurassem ouro e pedras preciosas no sertão. Em 1674, Fernão Dias partiu de São Paulo em direção ao sertão mineiro, onde, alguns anos depois, pensou ter encontrado esmeraldas, mas se enganou; eram turmalinas, pedras verdes sem nenhum valor. A trilha aberta por Fernão Dias, no entanto, serviu para outras bandeiras, que seguindo o mesmo caminho, descobriram ouro no

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