A mineração no Brasil colonial
A época da mineração no período colonial abrangeu basicamente o século XVIII, com o seu apogeu entre 1750 e 1770. Nessa fase da vida econômica da colônia que se voltou quase que exclusivamente para o extrativismo mineral, as principais regiões auríferas foram Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Anteriormente, já haviam ocorrido as explorações do ouro de lavagem, em São Paulo, Paraná e Bahia, mas, com resultados inexpressivos.
A mineração dos anos setecentos foi desenvolvida a partir do ouro de aluvião, tendo como características o baixo nível técnico e o rápido esgotamento das jazidas. No extrativismo aurífero, as formas de exploração mais comuns encontradas eram as lavras e a faiscação. A primeira representaria uma empresa em que era utilizada a mão-de-obra escrava e se aplicava uma técnica mais apurada. Já a faiscação era a extração individual, realizada principalmente por homens livres. Após sua extração, o ouro era levado para as Casas de Fundição. Ali, era quintado, fundido e transformado em barras, assegurando o controle dos lucros da exploração aurífera pela coroa portuguesa.
Entradas e Bandeiras
As expedições pelo interior do território estiveram divididas entre a realização das entradas e bandeiras.
Entradas foram expedições oficiais organizadas pelas autoridades, nos séculos XVl e XVll, que partiram do litoral com o objetivo de explorar o interior, apresar indígenas destinados á escravidão e procurar minas.
Bandeiras foram as expedições armadas e organizadas e geral por particulares de São Paulo (vila da capitania de São Vicente) que partiam para o sertão em buscada índios para escravizar (bandeiras de apresamento), de pedras e metais preciosos (bandeira prospectora) e para combater índios rebeldes ou destruir quilombos (sertanismo de contrato).
Legislação, órgãos e tributos da mineração.
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