Organização político-administrativa na América portuguesa, A economia na América portuguesa e o Brasil holandês e A mineração no Brasil colonial
O poder local em Salvador encontrava-se nas mãos de grupos familiares fechados e tradicionais, selecionados a partir de suas origens nobiliárquicas, posições na estratificação social, decorrentes, na maioria das vezes, da riqueza e linhagem familiar, conforme critérios constantes das sucessivas regulamentações régias, como também dos estabelecidos pelo próprio núcleo dirigente local. O Império Português e o papel do Brasil
O alvo dos portugueses eram os lucros com o comércio das especiarias orientais e não as terras americanas. Enquanto muitas frotas portuguesas eram mandadas ao Oriente, ao Brasil vinham somente algumas expedições de reconhecimento e exploração do litoral. Alguns países europeus prestes a iniciar sua expansão ultramarina reagiram às determinações do Tratado de Tordesilhas, que dividia as terras conquistadas ou por conquistar entre portugueses e espanhóis. Os franceses iniciaram incursões à costa da colônia, questionando o domínio luso sobre terras que permaneciam desocupadas. A justificativa jurídica de seu questionamento e de suas ações era que o direito de posse dependia da sua ocupação e exploração. Os portugueses estimulados pela necessidade de garantir a posse do território, eliminar a concorrência francesa, explorar geograficamente a região e pesquisar o litoral em busca de riquezas a serem aproveitadas, organizaram e enviaram as primeiras expedições para a colônia. Caesalpinia echinata: o pau-brasil
A extração do pau-brasil era feita mediante uma concessão da Coroa a particulares. Os contratantes recebiam o monopólio da extração. Em contrapartida, obrigavam-se a implantar o sistema de feitorias. O escambo foi a maneira utilizada para assegurar o trabalho indígena na extração do pau-brasil. A criação das capitanias hereditárias
As expedições enviadas pela Coroa demonstraram ser incapazes de repelir a constante presença de