Mineralogia - Tempo Geológico
FACULDADES OSWALDO CRUZ – 21/02/2013
FFCL – MINERALOGIA E GEOLOGIA – 1QX/1QA
Prof. Sandro
Crosta Terrestre
1. TEMPO GEOLÓGICO
Quando falamos de tempo, a grande maioria de nós pensa em horas, dias ou anos. O conceito de tempo é sempre associado ao tempo individual ou pessoal. Quando falamos da evolução do homem
(ou da evolução, em geral), é necessário comutar engrenagens em pensar o tempo em termos de centenas, milhares ou mesmo milhões de anos, o que pode parecer difícil a princípio.
No campo das ciências, um conceito diferente de tempo, conhecido como tempo geológico, é necessário para nos situarmos em termos de história da Terra. O tempo geológico é absolutamente essencial no campo da paleoantropologia. O tempo geológico cobre a história da Terra, desde sua formação inicial até o presente. Ele estabelece os diferentes períodos e eras em uma seqüência em termos cronológicos e de sua duração. O tempo geológico coloca a evolução humana e da Terra em um contexto no qual podemos correlacioná-las a outros eventos, como as mudanças climáticas ou eventos de extinção em massa. Mais importante, nos permite concluir que os humanos modernos e nossos ancestrais existiram por um período muito curto de tempo, se comparado à longa história da vida no nosso planeta.
2. TEMPO (IDADE) RELATIVO
É obtido pelo estudo da superposição estratigráfica e idade relativa dos estratos (lei da horizontalidade original), e ainda, pelo conteúdo fóssil e por correlações estratigráficas (determinação de idades crono-estratigráficas de uma sucessão de estratos encontrados em lugares diferentes, conteúdo fóssil, caracterização litológica, estruturas primárias e secundárias...).
3. PRINCÍPIOS DE NICOLAS STENO (1638 – 1686)
a) Superposição: sedimentos se depositam em camadas, as mais velhas na base e as mais novas sucessivamente acima.
b) Horizontalidade original: depósitos sedimentares se acumulam em camadas sucessivas dispostas de modo horizontal.
c)