milho verde cultura
Andrea Rocha Almeida de Moraes
O milho (Zea mays L.) classificado como especial destina-se exclusivamente ao consumo humano. É utilizado principalmente como milho verde, tanto in natura como para processamento pelas indústrias de produtos vegetais em conserva. A partir de 2003, a produção de milho verde passou a concentrar-se nos Estados de Minas Gerais (21,1% da produção nacional), São Paulo (20,1%), Goiás (18,7%), Paraná (7%), Rio Grande do Sul (7%) e Bahia (6%).
Hoje, o milho verde é considerado, por nutricionistas, um excelente alimento e, pela sua composição, pode ser consumido por todas as pessoas e em qualquer idade. Possui cerca de 1.290 calorias por kg; 3,3% de proteínas; 27,8% de glicídios e somente 0,8% de gordura. Além dos minerais, o milho verde é rico em vitaminas, em especial as do complexo B, muito importante para o bom funcionamento do sistema nervoso.
Estudos realizados na Espanha revelaram que o consumo de milho, associado a cerejas, aveia e vinho tinto, retarda os efeitos da idade no organismo. A razão seria que esses alimentos apresentam alto teor de melatonina, substancia produzida em pequenas quantidades pelo corpo, que tem propriedades antioxidantes e atrasa a degeneração. Além disso, o grão também contribui para adiar os processos inflamatórios naturais do envelhecimento, portanto, ajuda a manter o corpo jovem por mais tempo.
A cultura do milho verde sempre foi uma tradição no Brasil e se tornou uma alternativa de grande valor econômico para pequenos e médios agricultores em razão do bom preço de mercado e da demanda pelo produto in natura. O milho pode ser consumido cozido ou assado, na forma de curau, como suco e ingrediente para fabricação de bolo, biscoitos, sorvetes e pamonhas. O milho verde faz parte da culinária brasileira, originária dos índios que aqui sempre viveram. A exploração da cultura pode ser realizada durante o ano todo, utilizando-se irrigação. O escalonamento