Milagres 2
Faculdade de Psicologia - 6º Período / 1º sem. 2015. Professora Andreia
Resenha do texto “Linha guia em saúde mental”
Capítulos III e IV.
Erika Cristina Caldeira
Betim
A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL
A rede de saúde mental é composta por serviços diversos, contudo, ela somente funciona como rede quando é criada e ordenada a partir de um Projeto de Saúde Mental que atenda as diretrizes da Reforma Psiquiátrica. Esse Projeto deve reorientar o modelo de assistência, através de ações e de serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico, que possibilitem sua superação. Os projetos consistem nas atividades específicas de Saúde Mental que se executam em serviços de Saúde, como unidades básicas ou hospitais gerais, e também nos serviços de Saúde destinados especificamente aos portadores de sofrimento mental, como os CAPS. Além dos Centros de Convivência, os Grupos de Produção, as Moradias, as formas diversas de mobilização e de controle social.
É um trabalho coletivo que envolve o poder público, os trabalhadores e as instâncias de controle social. Uma cidade muito pequena não necessita de um CAPS, mas deve haver um CAPS de referência em sua microrregião. Assim como uma cidade de médio porte pode não precisar necessariamente de um CAPS 24 horas, mas deve ter sua estratégia para atendimentos de urgência noturnos, como, leitos em hospital geral. Compete a cada local uma forma própria de criar e de articular seus serviços, conforme as necessidades reais que se apresentam.
A potência um Projeto de Saúde Mental depende, sobretudo da capacidade de estabelecer a estratégia de suas prioridades. Afinal, um Projeto de Saúde Mental não nasce pronto, nem se implanta inteiro de uma só vez: seu traçado, sua implantação, seu estilo, são sempre singulares, conforme as singularidades locais.
Quanto a clientela dos serviços em saúde mental a mais comum entre os pacientes são os problemáticos, usuários habituais de