Migrações e diversidade cultural

As migrações têm constituído uma característica das sociedades humanas. Os povos nómadas deslocavam-se em busca de recursos para a sua subsistência. Já os povos sedentários só migravam por razões, na maioria das vezes dramáticas: catástrofes naturais, miséria, fomes, desemprego, perseguições, guerras e outras discriminações de que eram vítimas.
Atualmente, neste mundo tão desigual, persiste o fenómeno migratório. Estas viagens, muitas delas sem o sonhado retorno, têm subjacentes um conjunto de fatores que vão desde as escolhas individuais, à fuga a condições de vida dramáticas até às mudanças associadas ao fenómeno da globalização. Nos países de destino destes migrantes, a vida prossegue mas, geralmente, em situações de precaridade e marginalização. (fig.1)

“Quem deixa o seu país não tem mais país. Porque passa a ter dois países: o antigo e o novo”

Migrações
As migrações são fenómenos sociais que se definem como movimentos de populações com caráter de permanência ou não. Podem ter origem económica (fig.16), política (fig.17), religiosa (fig.18), cultural, natural (fig.19) e bélica (fig.20).
O principal motivo pelo qual a população atual migra é a procura de melhores empregos, melhores condições laborais e principalmente, melhores salários.
No mundo atual existem muitos conflitos que originam situações de guerra, provocando situações muitos complexas para a população que quando confrontadas com tal cenário acabam por sair do seu país de origem.
As perseguições de ordem política originadas por situações de repressão e intolerância ideológica, provocam migrações para países de destino mais tolerantes e com capacidade de acolhimento.
A intolerância religiosa e cultural pode também dar origem ao fenómeno da migração como por exemplo o que sucedeu com o povo judeu aquando da 2ª Guerra Mundial.
As causas naturais são atualmente uns dos principais fatores que levam as populações a migrar. Regra geral, os fenómenos naturais são violentos e,