MENTALIDADE MÍTICA
Desde o aparecimento da Filosofia na Grécia, o parecer à racionalidade contribuiu de fato para a desvalorização da mentalidade mítica, era certamente como se os homens da pré-história tivessem culpa de não serem filósofos, nem cientistas. Com isso a mentalidade mítica se desenvolveu por vários fatores, que progrediram devido a explicações sobre os problemas que tinham os homens. Onde assim criaram-se mitos em todos os povos e se propuseram a responder todas as respostas para os problemas como a morte, a doença, a fome, e outras mais.
De fato, esta força dos mitos, manteve-se intensivamente após a racionalidade grega, até os dias de hoje. Os gregos foram um povo de grande sabedoria, sem ninguém igual a eles, e por isso foram capazes de criar a filosofia, como também foram os únicos a criar as ciências e também as artes.
Sabe-se que, devido á várias informações contidas nos textos, busca-se entender que a passagem do pensamento mítico para o pensamento racional/filosófico, explica-se através do fato que muitos filósofos pré-socráticos buscavam respostas racionais. Ou seja, eles iam atrás de respostas que pudessem explicar os fatos. Então, no Ocidente a mentalidade mítica dá lugar ao pensamento crítico na civilização da Grécia Antiga, quando as leis foram modificadas, pois só assim as relações entre os cidadãos foram fortalecidas, dando coesão á polis e substituindo a justiça, onde era fundamentada na religião pelo pensamento racional.
Portanto, a tese do “milagre grego” que era justificada por alguns teóricos, consistia na passagem da mentalidade mítica para o pensamento crítico racional e filosófico, onde se destacava o caráter nesse processo, trazendo uma ideia e informação de sociedade diferente, para melhor entender a vida, e a cultura de cada povo.
Referências:
KRONBAUER, Luiz Gilberto - Do mítico-mágico ao logos, disponível no ambiente.
VERNANT, Jean-Pierre - Do mito aos logos, disponível no ambiente.