migrações na europa
Introdução Os fenómenos de migrações estão presentes em todos os países, cidades e sociedades, estes devem aceitar tudo o que este acontecimento traz, quer de benéfico quer de problemas a ele associado. Só quando se entende as causas e principais fluxos, motivações e tipologias é que se pode encontrar soluções para os problemas associados. No século XIX, todas a sociedades europeias presenciaram uma emigração massiva. O capitalismo e modernização, desencadeados pela Revolução Industrial, abriram portas a um declínio na mortalidade e a um acelerado crescimento populacional. Este fenómeno, só após a 2ª Guerra Mundial, é que foi estudado e analisado. A maioria dos imigrantes eram pessoas que tinham saído do seu país no decurso da guerra, refugiando-se noutro país. Também após a descolonização houve uma grande migração por parte dos portugueses.
Migrações
As migrações podem ser migrações internas ou migrações externas.
Entende-se por migrações internas o êxodo rural, êxodo urbano e migrações pendulares. Êxodo rural é o movimento que vem do campo para a cidade. Êxodo urbano é o oposto ao rural, é o movimento da cidade para o campo. Migrações pendulares é uma deslocação quotidiana de ida e volta entre a residência e o local de trabalho.
Migrações externas são a emigração e a imigração. A emigração é a saída de um indivíduo de um país para outro. Imigração é a entrada de um indivíduo num país que tem origem de outro.
Todas as migrações externas podem ser ainda:
1. Intracontinentais – movimento de indivíduos entre países do mesmo continente;
2. Intercontinentais – fluxo de pessoas entre países localizados em diferentes continentes;
3. Transoceânicas – movimentação de pessoas entre dois países, implicando a travessia de, pelo menos, um oceano.
Qualquer migração pode ser do foro voluntário ou forçado. É voluntário quando o indivíduo desloca-se por livre vontade, normalmente é motivado por questões