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Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, teve início a chamada Guerra Fria, conflito ideológico entre Estados Unidos da América (EUA – capitalista) e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS – socialista). Cada superpotência visava proteger seus regimes político-ideológicos e expandir a área de influência. Sendo assim, alguns tratados e alianças internacionais foram estabelecidos por esses países, como, por exemplo, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Criada em 1949, durante a Guerra Fria, a OTAN era uma aliança militar formada apenas por países ocidentais e capitalistas, tendo os Estados Unidos como principal líder. Essa organização tinha como principal objetivo inibir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fornecendo apoio militar para as nações integrantes da OTAN. Em contrapartida, os países socialistas, em 1955, criaram o Pacto de Varsóvia, cujo objetivo era o mesmo da OTAN, no entanto, era composto por países socialistas.
Contudo, a dissolução da União Soviética provocou o fim do Pacto de Varsóvia em 1991, fato que fortaleceu ainda mais a OTAN, que expandiu sua zona de influência e passou a atrair países do Leste Europeu, tais como a República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Eslováquia, entre outros. A Rússia, por sua vez, assinou um acordo de cooperação com a organização, em 1997.
Em 2002, a Rússia, que antes liderava o bloco socialista, passou a participar das reuniões dessa organização militar através da OTAN-Rússia, onde o país tem poder de decisão nas ações direcionadas ao combate ao terrorismo e à proliferação de armas nucleares. Entretanto, sua participação é extremamente limitada se comparada aos principais membros (EUA, Canadá, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, etc.).
Uma das principais intervenções da OTAN foi a operação militar na antiga Iugoslávia, em 1999. Nessa ocasião, tropas foram enviadas para coibir a tentativa de limpeza étnica comandada pelo então presidente iugoslavo