Mies Van der Rohe
4005474
MIES VAN DER ROHE
O TEMA
04/08
NORMALIZAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DAS MORADIAS
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Entre 1920 e 1930, as realizações e o debate sobre habitação e sua inserção urbana ganharam destaque, sobretudo nos congressos internacionais de arquitetura moderna – CIAMs;
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Superpopulação, condições precárias de higiene e edificações inseguras eram comuns nas cidades em crescimento. A forma mais conhecida de habitação para os trabalhadores eram construções que ocupavam todo o espaço disponível do lote ou de uma quadra, prejudicando imensamente as condições de ventilação e iluminação; §
As primeiras regulamentações definiam os padrões dimensionais mínimos com base em fatores de segurança e saúde. Somente no início do século XX apareceram outras bases para definição do mínimo para a habitação;
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A concepção de uma habitação mínima envolveria resoluções de amplas necessidades biológicas e psicológicas no sistema estático da construção em si. A habitação mínima era um instrumento social indispensável para a nova era e, na retórica positivista, incorporava um apelo à precisão científica para superar costumes tradicionais;
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A doutrina funcionalista moderna consistia basicamente em quatro considerações centrais: conveniência e integridade do material, expressão contemporânea das técnicas de construção e produção das edificações, layout e uso eficiente das edificações, e difusão de uma nova ordem espacial, negando todas as referências do passado;
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O funcionalismo, aplicado nas propostas urbanas, atingia a edificação e seu interior, refletindo-se numa interpretação científica das pessoas e do mundo, gerada principalmente pela euforia da segunda revolução industrial (fim do século
XIX, com produção em massa, consumo de massa e busca intensiva de economias de escala) e seus novos materiais e técnicas. A arquitetura passava a ter uma base científica, buscando inspiração no racionalismo e na