Microscópio de Tunelamento
Manuscrito sobre o Microscópio de Tunelamento.
Microscópio de Tunelamento
Acadêmico: Clodoaldo da Silva
Curso: Biomedicina
Professor Orientador: Eduardo Rodrigues Alves
Disciplina: Química Geral e Analítica
Já imaginou ter uma visão de Super-Herói e enxergar aquilo que ninguém vê? Se você imaginou um microscópio, você está correto. O Microscópio de Tunelamento(termo em Inglês STM – Scanning Tunnelling Microscope), inventado por Gern Binnig(1947-) e Heinrich Rohrer(1933-)(Cientistas da IBM) em 1981, ganhou prêmio Nobel de Física em 1986 por sua invenção. Trata-se de um dispositivo, baseado no efeito túnel(quando os elétrons encontram uma barreira tão fina, que há probabilidade de ser ultrapassada pelos elétrons imperceptivelmente), que permite analisar a superfície dos materiais com uma resolução confortavelmente maior que a proporcionada pelos seus dois irmãos, os microscópios Ópticos e os Eletrônicos. No STM, uma sonda muito fina é colocada muito próxima da amostra, onde é aplicada uma voltagem, fazendo com que uma corrente elétrica circule entre as duas(motivo pelo qual o STM têm melhor eficiência quando a amostra é um metal).
A sonda faz uma varredura por toda a superfície, retirando os elétrons, levantando assim a topografia dos átomos na superfície da amostra, registrando eu relevo, curiosamente ele se assemelha à forma como os cegos realizam a leitura, onde nessa analogia os cegos utilizam a ponta dos dedos e interpretam a linguagem Braille, com a diferença de que no microscópio a sonda não chega a tocar a amostra, ela fica a alguns angstroms(décima bilionésima parte do metro). Logo se percebeu que o Microscópio de Tunelamento fazia mais do que apenas analisar e exibir a topografia da amostra em análise. Ele pode também mapear propriedades físico-químicas dos átomos dessa superfície, graças ao efeito que elas apresentam sobre o valor da corrente de tunelamento.
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