microeconomia
Léa da Graças Camargos Anastasiou leagc@bigfoot.com Leonir Pessate Alves pessate@brwnet.com.br INTRODUÇÃO
No quadro da imprevisibilidade, mudanças e incertezas atuais, deveremos continuar a atuar na sala de aula como se fazia no século passado? Considerando que os alunos, a cada ano, chegam à universidade trazendo novas e diferenciadas experiências em sua história de vida, poderemos estar atuando na “formatação” da aula utilizada desde o descobrimento do Brasil e proposta na Ratio Studiorum, em 1599 ? Como trabalhar as relações, os nexos, a construção de quadros teóricos práticos previstos nos currículos universitários, altamente complexos, superando a forma tradicional de relação entre professor, alunos e conhecimento?
Quais as formas, os jeitos necessários?
Nossa proposta situa o estudo e análise das estratégias de ensino e de aprendizagem diretamente relacionadas a uma série de determinantes: um Projeto Político Pedagógico Institucional, onde se define uma visão de homem e de profissional que se pretende possibilitar na Educação Superior; a função social da universidade; a visão de ensinar e de apreender; a visão de ciência, conhecimento e saber escolar; a organização curricular em grade ou globalizante, com a utilização de objetivos interdisciplinares
(módulos, ações, eixos, problemas, projetos, etc).
É nesse contexto que se constrói o trabalho docente; é onde o professor se vê frente a frente com a necessidade e o desafio de organizá-lo e operacionalizá-lo. É também nesse contexto relacional que se inserem as estratégias de ensinagem.
INICIANDO PELA CONCEITUAÇÃO
Uma primeira atenção se volta aos termos habitualmente utilizados para referirem-se aos meios ou processos que o professor utilizará na aula; encontra-se a expressão “técnicas, estratégias, ou dinâmicas”1 de trabalho em sala de aula, usadas como sinônimos.
Para efeito dessas reflexões, pontuamos aspectos referentes a esses termos:
Estratégias: