Microbiologia do solo
A quantidade e os tipos de microrganismos presentes no solo dependem de fatores ambientais tais como, a quantidade de nutrientes, umidade, grau de aeração, temperatura, pH, adubação e matéria orgânica.
Interações de espécies microscópicas influem na população microbiana no solo. Como por exemplo: bactérias, fungos, algas, protozoários e vírus.
Bactérias: estão em maior quantidade no solo, sendo a maioria heterotrófica e sob a forma de bacilos esporulados. Esses organismos são responsáveis pelo odor característico de mofo e terra com aspecto arado. As cianobactérias, bactérias fotossintetizantes produtoras de O2 atuam no processo de transformação no solo e fornecimento de nitrogênio para certas plantações; favorece o surgimento de liquens, musgos e plantas.
Fungos: centenas de diferentes espécies habitam o solo sob condições de aerobiose. O acúmulo de micélios dos fungos melhora a estrutura física do solo. As leveduras são frequentemente encontradas no solo, uma vez que folhas, troncos e frutos caem no solo.
As espécies de fungos que são mais comuns no solo são a Rhizopus, Fusarium, Penicilliim e Mucor. As condições físicas e químicas do solo são determinantes para o tipo de fungo que será encontrado. Uma das principais funções dos fungos no solo é trabalhar na decomposição de constituintes orgânicos complexos de tecido de plantas como, por exemplo, pectina, celulose e lignina.
Algas: tem frequência menor no solo do que as bactérias ou fungos. As principais espécies presentes no solo são as algas verdes (Chlorophyta) e diatomáceas (Chrysophyta). Elas podem iniciar o acúmulo de matéria orgânica devido às atividades fotossintéticas e mineralização quando associadas a fungos (líquens).
Protozoários e Vírus: muitos protozoários do solo se alimentam de bactérias e outros materiais orgânicos. Algumas bactérias do solo contem vírus bacterianos (bacteriófagos). Vírus de plantas e animais ocorrem no solo, em tecidos