Microambiente H.Stern
1) A Empresa:
Em 1945, aos 22 anos, Hans Stern tinha fundado um pequeno negócio de compra e venda de pedras no Rio de Janeiro, dando início a uma história de sucesso. Até meados do século passado, os joalheiros só se interessavam por pedras orientais (rubis safiras e esmeraldas). Encantado pela beleza das pedras brasileiras, o fundador da H. Stern resolveu apostar nesse meio.
Insatisfeito com o padrão de qualidade das pedras que os fornecedores lhe entregavam, Hans decidiu que a H. Stern devia estar presente em todas as etapas da produção: do garimpo à venda ao consumidor final. Criou oficinas dentro da empresa, com ourives e lapidários europeus, para ampliar a produção brasileira de joias.
A H. Stern abriu seu primeiro ponto de venda em 1949, na estação de desembarque dos navios, na Praça Mauá, e logo depois, uma loja no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, concorrido polo turístico da época. Em seguida, vieram as lojas nos aeroportos cariocas e em vários outros hotéis. Hoje, a marca está mundo afora.
Ao longo de 60 anos, a empresa conseguiu rejuvenescer sem desrespeitar suas raízes; reinventou sua própria fórmula de sucesso e, hoje, é uma joalheria cada vez mais reconhecida internacionalmente. Nada mais natural para uma joalheria que tem nome de estrela (stern, em alemão).
2) Consumidor:
O mercado de luxo define cinco valores principais para efetuar a compra, sendo eles: alta qualidade, recompensa, prazer, distinção e singularidade. Ao lado da qualidade, da exclusividade e da tradição, o impulso é outra razão que leva o brasileiro a pagar até milhões por um produto de luxo. Enquanto lá fora é necessário encomendar o produto, aqui modelo é de pronta-entrega, o famoso “pagou, levou”. O consumidor brasileiro é evado pela emoção na hora da compra.
Outras características típicas do Brasil que motiva o cliente a ir até a loja são: disponibilidade do produto, segurança do local, número de pessoas na loja, bebida e comida.
3) Intermediários: