Micorrizas
Micorriza é um mecanismo de interação de grande importância agronômica, pois consiste em uma associação mutualista e que não oferece riscos patogênicos entre certos fungos do solo e as raízes da planta, através da fotossíntese, onde a planta fornece energia e carbono para a sobrevivência e multiplicação dos fungos, enquanto estes absorvem nutrientes minerais e água do solo, transferindo-os para as raízes da planta, garantindo assim a natureza mutualista da simbiose. O grupo que tem maior interesse agronômico dentro dos fungos micorrízicos, são os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). (EMBRAPA).
O benéfico desta associação simbiótica se dá no aumento do crescimento das plantas mediante a potencialização da absorção de nutrientes, especialmente aqueles menos solúveis, como fósforo, zinco e cobre, resultando em plantas mais nutridas e vigorosas, com mais resistência às condições ambientais adversas. Considerando-se o custo energético de manutenção das micorrizas em comparação com os das raízes
Embora o FMA seja de ocorrência generalizada na natureza, a sua distribuição no solo é desuniforme, além disso, o FMA existente no solo nem sempre é aquele mais eficiente em aumentar o crescimento da planta. Para poder aproveitar melhor o efeito da associação simbiótica com fungos micorrízicos em benefício da planta, é preciso selecionar as espécies mais eficientes de FMA para cada tipo de cultura, e usa-lo no procedimento de micorrização das plantas.
O termo simbiose pode ser definido como uma associação intíma entre dois ou mais organismos vivos, com a qual de algum modo todos eles se beneficiam. No caso das micorrizas, os parceiros desta associação são fungos que habitam no solo e raízes, ou outro orgão subterrâneo, da maioria das plantas. Mais de 70% das plantas vasculares são micorrizadas (Angiospérmicas – plantas que produzem flores e cujas sementes se formam em frutos fechados, e Gimnospérmicas – plantas em que as sementes se formam em cones nus,