Micorrizas
Micorrizas Arbusculares (AM)
São as mais abundantes e geralmente as menos específicas no que diz respeito ao fitossimbionte (Molina, Massicotte e Trappe, 1992). Estão presentes na maioria das raízes das angiospérmicas, gimnospérmicas e pteridófitas, assim como nos gametófitos de briófitas (Peterson, Howarth e Wittier, 1981; Allen, 1996). Os fungos simbiontes pertencem à ordem Glomales (classe Zygomycotina) e são asseptados. As micorrizas arbusculares são endófitas e caracterizam-se pela presença de arbúsculos intracelulares na região cortical da raiz e pela presença de hifas inter e intracelulares (alguns fungos AM também formam vesículas inter ou intracelulares) (Fig. 1. b).
Micorrizas Ericóides (EM)
Estão presentes nas raízes das famílias Ericaceae, Empetraceae e Epacridaceae (Smith e Read, 1997). São endófitas e caracterizam-se pela presença intracelular de estruturas enroladas, localizadas sobretudo nas células epidérmicas (Fig. 1. c) (Bonfante-Fasolo e Gianninazzi-Pearson, 1979). Os fungos simbiontes pertencem às classes Ascomycotina e Basidiomycotina (Smith e Read, 1997).
Fig. 1. mais frequentes: ectomicorrizas (ECM) (a), micorrizas arbusculares (AM) (b), micorrizas ericóides (c), micorrizas orquidáceas (d), micorrizas arbutóides (e), micorrizas monotrepóides (f) e arbúsculo (ar), “arbutóides” (arb), célula cortical (cc), esporo (e), enrolamentos (er), “haustórios” (ha), manto (m), micélio extrarradicular (me), novelos (nov) e rede de Hartig (rH) (Azul 2002, modificado a partir de Deacon 1997)
Micorrizas Orquidóides
Estabelecem-se entre membros da família Orchidaceae e fungos Basidiomycotina. São endófitas e caracterizam-se pela presença de novelos