Michael Faraday nasceu em 22 de setembro de 1791, em Newington Butts, Inglaterra. Nasceu em uma família pobre, filho do ferreiro James Faraday, e de Margaret Hastwell. Ainda uma criança, Michael mudou-se para Londres e foi ai que se deu sua alfabetização e os primeiros contatos com a ciência, aprendendo a ler, escrever e aritmética. Começou a trabalhar com 13 anos como aprendiz na loja de um francês, George Riebau, um comerciante de livros e encadernador. Ali Faraday teve contato com obras como “Conversations of Chemistry “(Palestras sobre química) de Jane Marcet, “A Melhoria da mente” de Isaac Watts, leu também a “Enciclopédia Britânica” (um exemplar que estava encadernando) e interessou-se muito por um artigo sobre eletricidade. A partir da leitura destes livros teve um interesse súbito pela ciência, leu também um livro chamado “experiências químicas” de onde partiu seus primeiros de muitos experimentos. Conforme suas experiências progrediam, progredia também seu interesse pela ciência. Sua paixão pela ciência o levou a assistir às conferencias do químico Humphry Davy, na Royal Institution. Em março de 1813, foi nomeado ajudante de laboratório da Royal Institution, por recomendação de Humphry Davy. Humphry precisava fazer uma lâmpada de segurança para ser usada nas minas e Faraday pode mostrar seu potencial, dando-lhe sugestões, pois tinha grande capacidade analítica. Suas sugestões foram aceitas. Davy o reconheceu e lhe deu a oportunidade de participar ativamente de suas experiências. Seis meses depois, Davy o convidou para acompanhá-lo como seu “assessor filosófico” em uma série de conferências. No dia 13 de outubro de 1813, partiram para a Europa. “Esta manhã marca uma época em minha vida”, escreveu Faraday em seu diário. Como o criado de Davy desistiu de viajar, Faraday assumiu este papel. Em 1815, de volta à Inglaterra. Faraday passa a integrar o Royal Institution, sendo conferencista ocasional. Ele e Davy concluem a lâmpada de segurança, que começou a ser