Mia Couto

Mia Couto
Cronicando
Realizado por:

MIA COUTO
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António Emílio Leite Couto;
Nascido em 1955, na cidade da Beira em Moçambique;
Filho de portugueses;
Usa alcunha de “Mia”, devido à sua paixão por gatos;
Recupera essa alcunha como pseudónimo.

Forma de escrita:
Mia Couto escreve pela boca do povo
- Origens e vivências moçambicanas;
- Grande conhecimento da Língua Portuguesa;
- Extraordinário domínio da gramática;
- nova maneira de falar ou "falinventar português (o seu ex-libris);
- reinvenção da nossa língua;
- Subjacente nas estórias a critica social.
“A língua que eu quero é essa que perde função e se torna carícia”

Cronicando
A Carta
“Sim, maistravez” – oralidade do povo moçambicano
“Escrevências desinventosas”
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“Subfície do mundo”
“Ele se longeara, de farda”
“Me rodilham o coração”
“A velha se imovia”
“Em minha imagináutica”
Critica social

- “Atirado para os fundos do camião” – violência da guerra civil
- “Não custa dividir pobrezas” – 43% população tem menos de 1 USD/mês
- “Me vens ler o meu filho?” – Reduzida taxa alfabetização – (18% mulheres)

Cronicando
Lenine na cabeceira
- “Alcatramado demolido no meio do trânsito”

- “Centidezenas de livros”.
- “Esmolista mantinha-se no asfalto”.
- “Volumaçudo lhe serve de almofada”.
Critica social
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“Pisado foi o paupérrimo, isento de nome, desses que carecem de atestado. As roupas, aos fiorrapos, lhe davam a suficiente identidade. Era um pedinte, bastava.”
(pagina 17, 2ºparagrafo)
 Toda a economia moçambicana está num estado de profundo subdesenvolvimentocerca de 43% da populaça subsiste no estado de pobreza absoluta e os seus habitantes tentam extrair o seu sustento da mais absoluta penúria.
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“...ele ainda conserva os todos livros. Apenas um ele usou, não para ler (que isso ele ignora)...” (pagina 19, 7ºparagrafo)

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“Agora me quis livrar deles. Mandei quinze caixotes para as tabacarias. Todos vieram de volta, os tabaqueiros disseram que o produto não tinha já venda nenhuma.”
(pagina 19,