mia couto
Publicou os primeiros poemas no "Notícias da Beira", com 14 anos.
Em 1972, deixou a Beira e partiu para Lourenço Marques(atualmente maputo) para estudar Biologia. Apos a independencia nacional, em 1975, começou a fazer jornalismo, tal como o pai. Com a independência de Moçambique, tornou-se director da Agência de Informação de Moçambique (AIM). Dirigiu também a revista semanal "Tempo" e o jornal "Notícias de Maputo".
Abandonou a carreira jornalística e Em 1989 voltou a ingressar na universidade para terminar o curso na Universidade Eduardo Mondlane, acabando por se especializar na área de ecologia.
Foi também durante os anos 80 que publicou os primeiros livros de contos. "Raiz de Orvalho" "Vozes anoitecidas" "Cada Homem é uma Raça" "Terra Sonâmbula". A partir de então, apesar de conciliar as profissões de biólogo e professor, nunca mais deixou a escrita e tornou-se um dos nomes moçambicanos mais traduzidos
"Estórias Abensonhadas" "A Varanda do Frangipani" "Vinte e Zinco" "Contos do Nascer da Terra" "Mar me quer" "Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos" "O Gato e o Escuro" "O Último Voo do Flamingo" "Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra" "O Fio das Missangas"
Em 1999 foi vencedor do prémio Vergílio Ferreira pelo conjunto da obra, um dos mais conceituados prémios literários portugueses, Em 2001, recebeu também o Prémio Literário Mário António (que distingue obras e autores dos países africanos lusófonos e de Timor-Leste) atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian por "O Último Voo do Flamingo" (2000).