mexico
A cultura é muito rica no México, na medida em que mistura elementos de diversos períodos, desde aspetos pré-hispânicos e do período colonial até os mais modernos. A riqueza cultural é também cultivada graças aos cerca de 52 povos indígenas sucessores das sociedades pré-hispânicas.
A riqueza natural do país proporcionam características muito próprias ao "mexicano". Na maioria das aldeias, os usos e costumes dos seus antepassados são respeitados; no entanto, mais de 85% da população mexicana vive nas grandes cidades, como a de Guadalajara e Monterrey, e adaptou-se às mudanças que a modernidade trouxe consigo.
Entre os aspetos culturais mais relevantes e antigos encontra-se a pintura, que já estava presente no México pré-hispânico em construções e códices, bem como durante a colonização em conventos. No século XX, esta alcançou renome mundial graças a artistas que exprimiam a crítica social nos seus trabalhos, como os muralistas: David Alfaro Siqueiros, José Clemente Orozco e Diego Rivera. Ao lado de Rivera, mas com independência artística, está Frida Kahlo, cuja obra se apresenta repleta de sentimento e dor, sendo ela própria o tema central da sua pintura. Outros artistas de destaque são José Luis Cuevas, Rufino Tamayo e Francisco Toledo.
Arquitetura
A arquitetura também desempenhou um papel importante na história. As civilizações mesoamericanas alcançaram um grande desenvolvimento a nível de estilo e o urbanismo teve um grande impulso, de que são exemplo as cidades de Teotihuacan e México-Tenochtitlán. Com a chegada dos espanhóis foram introduzidos novos estilos, como o barroco e o maneirismo, nas catedrais e edifícios; mais tarde seria introduzido o neoclassicismo. Uma das construções mais representativas da modernização é o Palácio das Belas Artes, que reúne a Art Nouveau e a Art Déco. Na arquitetura moderna, podemos destacar Juan O’Gorman e Luis Barragán, cujo trabalho aliou o misticismo religioso à recuperação das raízes