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HISTÓRIA DA OBRA Em 1807, para complementação do roteiro religioso da região de Campinas, a câmara da cidade determinou a construção de uma nova igreja, que deveria conter em seus alicerces a taipa e o pilão. A igreja seria construída pelos escravos, que seriam abençoados por um vigário. Durante trinta e oito anos, as taipas foram piladas. Estas eram financiadas por contribuições, loterias e por um imposto provincial, de 1854. Dois fatores foram primordiais para a lentidão das obras, o primeiro deles se designou da luta pela independência e também a Revolução Liberal de 1842. Porém, muitos outros fatores contribuíram também para a lentidão das obras. As taipas utilizadas na construção só foram finalizadas em 1845, permitindo que a capela-mor, a sacristia e a nave central fossem cobertas durantes aquele mesmo ano. Em 1848 a diretoria das obras foi alterada. Durante cinco anos pouco foi mudado nas obras. Mas, em 1953 Antônio Francisco Lisboa financiou a vinda de um grupo de entalhadores e mais três oficiais – vindos da Bahia. Estes seriam encarregados de produzir a ornamentação interna, e seriam liderados por Vitoriano dos Anjos Figueiroa. Este mesmo homem foi o responsável pelos entalhes do altar-mor, das tribunas, dos púlpitos e da varanda do coro. Vitoriano teve seu mandato finalizados no ano de 1862, quando foi dispensado pelo