Meus trabalhos acadêmicos
A filosofia contemporânea é considerada nas produções culturais desde a metade do século XIX até primeira metade do século XX. Nas suas linhas mais fundamentais e características, só pode ser adequadamente compreendida em relação com a obra de Hegel. A mais notável e radical relação contra o sistema de Hegel é feita por Marx, pelo marxismo. Este entroncado na esquerda hegeliana distingue e separa o sistema hegeliano ou idealista do método dialético. A filosofia marxista "inverte" o sistema de Hegel, propondo uma visão dialética-materialista da consciência, da sociedade e da história. O século XIX é, na filosofia, o grande século da descoberta da história ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes.
A visão progressista da humanidade foi também desenvolvida pelo filósofo Auguste Comte, que atribuía o progresso ao desenvolvimento das ciências. Passa-se também a criticar a ideia de progresso das ciências e das técnicas, mostrando-se que, em cada época histórica e para cada sociedade, os conhecimentos e as práticas possuem sentido e valor próprios, levando em conta cada sociedade e sua historicidade”. A filosofia passou a desconfiar do otimismo científico-tecnológico, as ciências e as técnicas foram incorporadas a grandes complexos industriais e militares, que financiam pesquisas e definem o que deve ser pesquisado e como Serão utilizados os resultados. Exemplo: Complexo industrial-militar das grandes potências mundiais. Na filosofia do século XX não se tem a ideia de que existe apenas uma única cultura, e sim várias culturas, e que elas não são desenvolvidas de acordo com a nação, porque a ideia de nação é um conceito cultural. Para esses filósofos cada cultura tem uma forma de se relacionar, de crenças, de linguagem, mitos, etc. Em relação a descoberta da ideologia, por Marx, a filosofia afirma que o otimismo filosófico poderia levar ao