meu trabalho
Paulista pelo Empreiteiro Antonio Cocchini, destinada ao aluguel para as
classes trabalhadoras e à classe média.
Em um terreno da várzea do Tamanduateí, entre as avenidas do Estado e
Tiradentes localizada no bairro da Luz, São Paulo - SP, suas ruas adotaram os
nomes dos sócios da construtora que são, rua Dr. Cláudio de Souza, rua Dr.
Leôncio Gurgel, rua Dr. Gabriel Dias e rua Dr. Luis Piza.
Distribuida em seis quadras originalmente com 147 edificações, sendo 127 de uso residencial e 20 para uso comercial, Havia casas simples chamadas de tipo B de padrão operário, e casas com padão melhor chamadas de tipos A (10), C (7), D (7), E(25), F (3) e G (20), com 160 m². Construída com referências da arquitetura eclética as casas foram divididas por oito tipologias, suas fachadas ricas em detalhes feita pelas mãos de imigrantes italianos e alemães que mostra a boa qualidade de mão de obra.
Em 1935, João Ugliengo, presidente do Moinho Santista, comprou toda a Vila Economizadora mas nada foi alterado. Na década de 1970 foram desapropriadas pela municipalidade e demolidas para que a Avenida do Estado tivesse um alargamento, que no final acabou não sendo construída dando lugar a uma pequena praça. Em 27 de setembro de 1980, a Vila Economizadora se tornou um exemplar representativo do primeiro ciclo industrial, uma amostra da história de São Paulo, por conta disso a Vila foi tombada. Nesse mesmo ano os orgão Condephaat e o Conpresp que são responsáveis pela proteção do patrimônio da cidade de São Paulo, elaboraram e distribuiram para os moradores uma cartilha com orientações aos proprietarios e inquilinos de como reformar suas casas dentro das normas corretas. Porém não é barato realizar uma reforma dentro das normas e o governo não oferece nenhuma ajuda financeira para os moradores.
Por conta disso nos dias de hoje é visivel as inumeras reformas e construções fora das normas