Meu Nome e Khan Trab EUA
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
!
!
MARCELO ROLIM MANFRINI (8030871)
!
!
Meu nome é Khan, e eu não sou um terrorista:
Islamofobia e a perseguição do diferente nos EUA
!
!
!
!
!
!
Profª.Drª. Mary Anne Junqueira
História dos Estados Unidos
História-Vespertino
!
!
!
!
!
!
São Paulo/SP
Dezembro/2014
Após a tragédia de 11 de setembro de 2001, a indústria cinematográfica mundial ofereceu ao público uma variedade de filmes, abordando tanto o evento trágico em si, quanto imagens da
“Guerra ao Terror” que era travada no Oriente Médio. No entanto, maior parte desses filmes encara o evento sob a perspectiva norte-americana, e de como o povo dos EUA foi afetado pelos ataques terroristas ao World Trade Center. É nesse ponto que o filme que abordaremos se difere, já que ele oferece a visão de como a população muçulmana imigrante nos EUA foi violentada pela população local, dado um misto de ignorância, xenofobia, medo, racismo e intolerância.
“Meu nome é Khan” é um filme indiano, dirigido por Karan Johar e lançado em 2010. Essa obra fala da vida de Rizvan Khan, um indiano-muçulmano que tem Síndrome de Asperger e consegue, com muitas dificuldades, construir uma família e uma vida feliz nos EUA, até que tudo vem abaixo com os ataques terroristas de 2001, fazendo com que Rizvan perca tudo, o levando a uma busca épica pelo presidente dos Estados Unidos, para que ele possa dizer para todos que o nome dele é Kahn, e ele não é um terrorista.
Tendo introduzido brevemente a fonte primária com a qual iremos trabalhar, vamos agora exibir qual vai ser a forma cronológica com a qual trataremos a questão da perseguição do diferente, que é a principal temática do filme. Inicialmente abordaremos, de forma breve, a perseguição de negros nos EUA após a guerra de secessão. Depois, analisaremos a questão da perseguição comunista promovida pelo Macarthismo da Guerra Fria. Com isso, chegaremos à questão central da análise: a