Resumo do Livro O Principe - Maquiavel do cap 12 ao 15
Componentes: Geovana, Michael, Patrícia, Rafhaela e Vanúbia.
Capítulos:
XII – DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO AS MILÍCIAS, E DOS SOLDADOS MERCENÁRIOS
XIII – DOS SOLDADOS AUXILIARES, MISTOS E PRÓPRIOS
XIV- O QUE COMPRETE A UM PRINCIPE ACERCA DA MILÍCIA
XV – DAQUELAS COISAS PELAS QUAIS OS HOMENS, E ESPECIALMENTE OS PRÍNCIPES, SÃO LOUVADOS OU VITUPERADOS.
CAPÍTULOS XII e XIII
Nos capítulos XII e XIII, Maquiavel aborda os fundamentos considerados principais que um Estado tem, seja ele velho, novo ou misto, que são boas leis e boas armas. É necessário ter boas armas para haver boas leis. As armas, que de forma clara podemos entender que se trata dos exércitos, são divididas em quatro diferentes: mercenárias, auxiliares, mistas ou próprias.
Maquiavel começa sua explicação afirmando como são inúteis e perigosas as armas mercenárias e as auxiliares. Um Estado que se apóia sobre elas nunca estará seguro, pois se trata de armas desunidas, indisciplinadas, ambiciosas, infiéis, que não temem a Deus, não possuem fé nos homens e não são dignas de confiança e dependerá da sorte. Isso por não possuir nenhum motivo concreto que as mantenha em campo para uma batalha, o que significa que não seriam capazes de morrerem por seu príncipe e estão presentes somente quando está em paz e fogem quando surgem as guerras. Um exemplo que ele nos cita é a ruína da Itália naquela época por confiar em armas mercenárias.
Os capitães mercenários ou são capazes, ou não são. Nos capazes não se podem confiar por aspirarem a sua própria grandeza, impondo-se ao seu senhor ou oprimindo outras pessoas contra as vontades do príncipe e os que não são capazes, certamente com a sua incompetência trará a ruína. Tropas mercenárias causarão somente danos, resultam apenas conquistas fracas e lentas e muitas perdas. Elas não atacavam as cidades como era necessário, não lutavam no inverno e fugiam dos perigos.
As tropas auxiliares são aquelas ajudas solicitada pelo príncipe a um Estado