meu livro preferido

“O nascimento de Vênus”, de Botticelli
Neste post vamos ver o nascimento da deusa Afrodite. Já falei sobre a deusa em um post anterior, porem o nascimento da mais bela das deusas merece um post aparte.

O nascimento da deusa Afrodite foi marcado por um evento violento. Para quem não conhece a história de Cronos leia antes de continuar. Após a castração, o órgão fecundo de Urano, caiu ao mar, e de forma desconhecida continuou a dar vida, agora no mar. O mar ficou revolto aquela noite, e ainda mais violento após a mistura do sangue do deus com a espuma do mar, e permaneceu assim por toda a noite.
Até que então veio o raiar do dia, e de longe pode ser avistado por algumas ninfas, uma especie de rachadura no mar. As ninfas temeram que fosse algo horrendo ou mesmo uma criatura bestial, logo as espumas brancas que borbulhavam param, houve um silencio e então um delicioso perfume pode ser sentido no ar.
O mar se aquetou, estava calmo, límpido e incrivelmente liso, sem suas costumeiras ondulações, e tão inesperado como todo aquele acontecimento, emergiu do espelho d'água uma cabeça feminina. As ninfas ficaram estarrecidas com o que assistiam, gritaram: — Vejam, é a cabeça de uma mulher!. Não era uma cabeça qualquer, era a mais bela cabeça já vista em toda natureza, um rosto perfeito, meticulosamente desenhado. Eram arredondados onda a beleza necessitava, harmoniosamente simétricos. Aos poucos o corpo foi emergindo do mar, os ombros lisos e simétricos, seios perfeitos e incrivelmente iguais, tão iguais seria impossível distinguir qual seria o original e qual seria replica. Uma cintura com duas curvas perfeitas. No umbigo trazia uma especie de pingente, uma minuscula pérola. Logo abaixo, um véu triangular, todo feito a fios de ouro, agitava-se delicadamente, e ocultava o segredo, por todos os homens cobiçados, mas até então desconhecido da humanidade, e para poucos seletos seriam revelados.
Uma grande concha, foi posta na praia por algumas aves marinhas, de certa