Metodos de estudo biblico
Riqueza: Predominava entre os judeus daqueles tempos a ideia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza, essa ideia falsa é firmemente repelida por Cristo.
A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca. Por causa da influencia demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca frequentemente escravizam as pessoas.
As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado. Transmitem um falso senso de segurança, enganam e exigem total lealdade do coração, quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual, caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos, e dai abandonam a fé. Geralmente os ricos exploram os pobres. O cristão não deve, pois ter a ambição de ficar rico.
O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade. O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia.
Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus.
Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel. O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal: pelo contrario, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de Deus para uso no seu reino, promoção da causa de Cristo na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se