Metodologia
Através desta pesquisa poderemos identificar os fatores associados à violência domestica contra gestantes, prevalência e fatores associados.
Métodos: Foram entrevistadas 1.379 gestantes usuárias do sistema único de saúde acompanhada em unidades básicas de saúde no município de Campinas SP. Foram analisadas a primeira e a segunda entrevista de um estudo de coorte, aplicando se questionário estruturado sobre vidência domestica validada no Brasil, de julho de 2004 a 2006 foram realizadas analise descritiva e regressão logística múltipla dos dados.
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“A violência contra mulher é amplamente reconhecida como grave problema de saúde publica.”
(Rev. Saúde Publica 2008, pag.878)
Estudo multicêntrico sobre violência domestica coordenado pela organização mundial da saúde (OMS) constou que a prevalência de violência perpetrada por parceiro intima em algum momento da vida variam entre 15% no Japão a 71% na Etiópia e no ultimo ano a prevalência física/sexual foi de 4% A 54% respectivamente.
Gestantes não estão livres da violência domestica, em revisão de literatura foram observadas prevalências de 0,9% a 20,1%. Alguma situação de vida da mulher tem sido descritas como fatores associados à violência domestica, baixo nível sócio econômico, baixo nível de suporte social raça (etnia) negra e jovem. Em relação a historia produtiva da mulher, foram observados: idade da primeira relação sexual antes dos 19 anos, gravides não planejada, recusa do uso de preservativo pelo parceiro e uso de drogas licitas e ilícitas. Gestantes que presenciaram ou sofreram violência quando jovens são mais suscetíveis a sofrer violência durante a gestação. A violência durante o período gestacional pode trazer consequências graves para saúde da mulher entre elas hemorragia e interrupção da gravidez.
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Após levantamento bibliográfico, constatou-se a importância de se investigar histórico de violência presenciada ou sofrida na adolescência assim, pois foram