metodologia
"Era da Expansão". As oportunidades se ampliam. A "Estratégia", recém-chegada ao meio empresarial - nem ativada no Brasil - era rígida e os planos acompanhados ao final dos períodos, com grande possibilidade de acerto das projeções. A modificação era lenta.
"Era da Mudança". As modificações se manifestam de forma mais acelerada e diferenciada. Começa-se a discutir "estratégia" no Brasil, com a presença do Prof. Igor Ansoff. A partir de 1970, no entanto, as coisas começam a se complicar. A Guerra do Oriente traz ao mundo a consciência estratégica do petróleo. A crise do mundo ainda não era de energia, mas de combustível líquido.
Neste cenário, as modificações são profundas e rápidas, caracterizando a "Era da Descontinuidade". Os fatos não mais apresentam a mesma sequência lógica, dificultando a leitura dos sinais pelas instituições, organizações e pessoas. Dos anos 90 em diante, prenuncia-se "A Era da Surpresa". Por isso, nem os recursos tecnológicos mais sofisticados são suficientes para dar segurança na leitura do futuro.
A informação, a percepção e a intuição são recursos importantíssimos. A empresa precisa analisar-se e reagir ou, melhor ainda, pró-agir continuamente. A construção de cenários torna-se mais rigorosa e, mesmo assim, às vezes vulnerável. É preciso prever o imprevisível. O horizonte de avaliação se encurta. Surge a necessidade da gestão do tipo "helicóptero" - com visão abrangente e capaz de surgir com tempestividade em cima do fato.
Turbulência: mudança da mudança
A mudança assumiu característica muito dinâmica, agredindo a si própria. Mudou em conteúdo, intensidade e velocidade. O equilíbrio passa do plano estático para o dinâmico. O local já não basta. É preciso o global. Correr já não basta. É preciso correr mais do que o leão, na hora e na direção certas.