Metodologia
Universidade de São Paulo – Ribeirão preto, 2005.
Metodologia.
Estudos realizados na população atendida no hospital-escola da escola Paulista de medicina mostrou que, aproximadamente 4% a 5% das crianças menores de 12 anos que chegam para consulta em triagem médica, apresentam obesidade (Fisberg, 1995). Outro estudo, a nível nacional, para representar adolescentes brasileiros não institucionalizados, foi realizados com o objetivo de descrever a prevalência da obesidade em 13.715 adolescentes, entre 10 e 19 anos de idade. Os resultados mostraram maior prevalência de obesidade do sexo feminino e em adolescentes de nível sócio econômico mais alto e de regiões industrializadas (Neutzling, Rodrigues e Sigulem, 2000 ).
Além dessas características familiares, alguns transtornos psicológicos tais como a depressão, ansiedade e dificuldades sociais podem ser observadas em indivíduos com obesidade, seja endógena ou exógena (Damiani, Carvalho e Oliveira, 2000).
Para avaliar a depressão infantil são utilizados instrumentos para se quantificar a intensidade e frequência dos sintomas depressivos. Um instrumento de auto relato muito utilizado, é o inventário de depressão infantil ( Children`s Depression Inventory- CD1 ),constituído por uma escala abordando vários itens que avaliam sinais cognitivos, afetivos e comportamentais de depressão em crianças, como tristeza, perda de interesse, choro frequente, desesperança, culpa, baixo autoestima, entre outros (Kovacs,1982).O CD1 é aplicável a ambos os sexos, em faixa etária de 7 a 17 anos de idade.
Csabi, Tenyi e Molnar (2000) realizaram um estudo com o objetivo de comparar um grupo de 30 crianças obesas em tratamento ambulatorial com um grupo de 30 crianças não obesas, no que refere à presença de sintomas depressivos. Utilizaram como instrumento de coletas de dados uma Escala de Classificação para Depressão Infantil.
O resultado mostrou uma maior proporção de