Metodologia
Os gestores das empresas deparam-se a todo o momento com decisões que trazem em seu bojo um grau de incerteza. Diversos são os fatores que pressionam o gestor a tomar decisões cada vez mais rápidas sobre assuntos cada vez mais complexos e que fazem com que as incertezas e os riscos assumidos sejam significativamente mais desafiadores e, quando a decisão for errada, com conseqüências extremamente drásticas. Dentre estes fatores, pode-se citar: · o desenvolvimento econômico e social dos países onde estão instaladas as subsidiárias dos grandes conglomerados multinacionais, que implica em tomar decisões em mercados em constante evolução e com elevado nível de incertezas;
· a expansão das empresas além de seus territórios de origem, motivada pela globalização da economia, com o conseqüente surgimento de gigantescas corporações transnacionais, onde a decisão estratégica assume uma relevância muito maior;
· a maior complexidade da composição societária das grandes empresas, que muitas vezes leva a uma tomada de decisão em meio a um alto conflito de interesses acionários; · o grande volume de fusões, aquisições e incorporações de empresas, onde culturas totalmente diferentes entre si passam a conviver sob um mesmo teto da noite para o dia e o gestor precisa tomar as decisões muitas vezes em um clima adverso e pouco receptivo; · a expansão dos fluxos de recursos, decorrente do desenvolvimento e globalização do mercado de capitais, com a criação dos instrumentos derivativos e a crescente volatilidade deste mercado, com decisões tomadas em questões de minutos.
Considerando este ambiente de negócios, é imprescindível que as empresas adotem a melhor estrutura de capital, ou seja, é preciso que haja a preocupação permanente, por parte dos gestores, com a percepção e gerenciamento da escolha das melhores alternativas, visando o aumento do valor da empresa para o acionista e a escolha da opção que apresente os menores riscos.
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