Metodologia
Ilse Maria Beuren
Contadora. Doutora em Contabilidade e Controladoria pela FEA/USP. Professora Titular da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Deisy Cristina Correa Igarashi
Contadora. Mestrado do curso de Engenharia de Produção , Gestão e Controle pela UFSC – U Universidade Federal de Santa Catarina.
Conforme MARTINS (1995:20), “até a Revolução Industrial (SEC.XVIII) quase só existia a Contabilidade Financeira, que desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais”. Mas a contabilidade acompanhou o processo de evolução da sociedade, pois com o desenvolvimento dos sistemas de custos ela foi apresentada aos seus usuários de forma inteligível, precisa e em tempo hábil, sendo dessa forma aprimorada. Entretanto, a Contabilidade neste século vem sendo criticada quanto aos seus relatórios, se seriam realmente úteis e quanto à relevância das informações neles contidos.Dentre outras razões, pelo aumento dos Ativos Intangíveis, que ainda não aparecem nas Demonstrações Contáveis. Podemos observar que a Contabilidade esta passando por um momento de transição, como ocorreu na Revolução Industrial, só que mais acelerada, pois as informações que por ela são geradas têm fluido de forma bem mais rápida devido a globalização e o desenvolvimento do comercio eletrônico. Durante muito tempo a Contabilidade constituiu em avaliar somente objetos e bens materiais como veículos, terrenos, móveis, ou seja, o Ativo Tangível. Devido ao crescimento tecnológico e com a expansão dos mercados, houve a necessidade de avaliar também os bens não-materiais, como o valor das marcas, das patentes, dos direitos autorais. Esses bens foram denominados Ativos Intangíveis, e são capazes de determinar quais as empresas estão em processo de desenvolvimento e quais estão em processo de solvência. Diante do apresentado, se faz necessário verificar