Metodologia Visual
Existem várias maneiras de medir as distâncias das laterais do anel no quadrado abaixo. Porém, o resultado dessa medida já seria esperado – o mesmo não está centralizado na imagem.
A assimetria do anel é vista como uma propriedade visual do padrão.
O que vemos, portanto, é a relação espacial da imagem como um todo.
A sensação que temos em relação à figura acima é que o anel , não estando no centro da imagem, transmite uma ilusão de que está sendo puxado para fora do quadrado por algo não fisicamente presente na imagem – ou tentando voltar ao centro, ao mesmo tempo que é limitado pelas bordas do quadrado.
Se, por exemplo, o anel estivesse mais deslocado para a direita, como no caso da figura abaixo, a sensação que teríamos é de que o anel estaria tentando ultrapassar a borda, dando-nos a impressão de que o anel está comprimido no canto direito, precisando de mais espaço físico.
Designers, arquitetos e artistas buscam constantemente uma distância apropriada entre seus objetos de trabalho e estudo.
Além da influência das bordas do quadrado, o anel sofre também a influência dos eixos vertical, horizontal e diagonais, tendo o centro como interseção, formando uma estrutura como a da bolsa abaixo.
Por todos os eixos se convergirem no centro, uma sensação de repouso é trazida, caso o objeto esteja nesse centro.
Foi feito um experimento por Gunnar Goude e Inga Hjortzberg no Laboratorio de Psicologia da Universidade de Estolcomo. Um disco escuro de 4cm de diâmetro foi ligado magneticamente a um quadro branco de 46 X46 cm. Quando o disco se movia as pessoas participantes desta pesquisa deveriam dizer se apresentavam alguma tendência de se esforçar em uma direção qualquer. A roda gigante atrás da modelo representa o experimento, mostrando as direções em que foram apontadas.
Em alguns momentos era difícil de estabelecer claramente onde estava o disco devido as forças visuais já discutidas como na primeira figura. Talvez se ficássemos