Metodologia para avaliação do risco de execução de um projeto de pesquisa tecnológica
1. INTRODUÇÃO
Quem faz ou apoia pesquisa tecnológica está ciente da natureza um tanto aleatória dos resultados de um projeto: poderão ser proveitosos, gerando neste caso conhecimentos úteis, ou não.
Porem, mesmo resultados negativos podem deixar um saldo positivo, seja através do aumento do conhecimento científico e/ou tecnológico da instituição ou da contribuição para o aprimoamento do pessoal envolvido, ou ainda, porque certos subprodutos da pesquisa podem abrir perspectivas para novos empreendimentos e/ou novos projetos.
Assim, nas pesquisas bem, planejadas e bem orientadas são sempre razoáveis as probabilidades de alguma forma de sucesso. Na pior das hipóteses, surgirão indicações de que se está no caminho errado (oque não deixa de ter a sua utilidade...).
Fazer pesquisa tecnológica é portanto um risco calculado. Em qualquer circunstância, o ponto de partida de uma pesquisa deve ser um definição clara e precisa do objetivo do projeto e de como se pretende alcançá-lo.
Partindo-se desses dois itens (objetivos e plano de trabalho), pode-se avaliar os riscos sob a ótica dos aspectos de desperdício (1), que no caso de pesquisas tecnológicas são os seguintes:
mau planejamento ou má orientação da pesquisa
insuficiência ou inadequação dos recursos humanos (pesquisadores e técnicos) ou infra-estrutura (instalações, equipamentos, materiais, serviços, etc)
Entende-se por risco, a probabilidade do projeto não cumprir os objetivos em relação a custo,cronogramas e qualidade. falta de continuidade na direção da pesquisa
falta de proteção quanto aos direitos de autoria dos resultados da pesquisa
Mas, por outro lado, o sonho do pesquisador é que haja sempre recursos ($) disponíveis para as suas pesquisas. Assim é que verifica-se uma urgência, por parte deste, em iniciar projetos a qualquer custo, comprometer recursos e tornar tão logo possível, o projeto