Metodologia do trabalho

Revolução Liberal do Porto
Em agosto de 1820, na cidade do Porto, a situação tornava-se insustentável para os portugueses, pois a corte não estava mesmo disposta a retornar a Portugal e adotava políticas que pareciam prejudicar ainda mais o reino. Militares pronunciaram-se publicamente contra a ausência do rei e sua Corte em Portugal e a supervisão inglesa nos negócios do império.
A economia de Portugal se encontrava arruinada, porque sua maior fonte de renda, o comércio colonial, havia sido reduzida com a abertura dos portos brasileiros. Assim, a burguesia portuguesa convocou eleições para as Cortes, pois lutavam por uma monarquia constitucional e pela liberdade de comércio e ao mesmo tempo pregava a recolonização do Brasil como forma de retirar Portugal da crise.
Esse movimento, conhecido como Revolução Liberal do Porto, se espalhou por todo o país. Os revoltosos organizaram um governo provisório para administrar o país no lugar do rei. Com a eleição na Corte, redigiram uma nova constituição, e exigiram a volta de D. João VI para Portugal.
Pressionado por tropas militares portuguesas, D. João VI resolveu voltar para Portugal no dia 26 de abril de 1821. Antes disso, temendo que fosse tirado do seu cargo, deixou seu filho D. Pedro I como príncipe regente no Brasil, garantindo para sua família o governo do rico território brasileiro.
Querendo o alcance das transformações políticas, as Cortes exigiram que D. João VI aceitasse a nova constituição mesmo antes de ser criada, assim, a Revolução Liberal do Porto parecia significar o aumento da ideologia liberal e a modernização do cenário político lusitano. No geral, as cortes desejam que o Brasil retornasse a condição de colônia.

Autora: Polyana Santos
Bibliografia: http://www.infoescola.com/historia/revolucao-do-porto/ http://www.mundoeducacao.com/historiadobrasil/a-revolucao-liberal-porto.htm Imagem: