metodologia do trabalho academico
As infecções do trato respiratório (ITR), além de muito comuns, são responsáveis por significativa morbidade e mortalidade, devido a sua diversificada etiologia e também ao tempo necessário para se estabelecer um diagnóstico microbiológico preciso. Muitas vezes, o tratamento destas infecções é iniciado empiricamente. Este fato se deve a diversos fatores, entre eles a não solicitação por parte do clínico de exames laboratoriais, ou mesmo à impossibilidade de realização em inúmeras regiões, especialmente aqui no Brasil, de exames microbiológicos para o diagnóstico etiológico da infecção. [1]
A maioria destas infecções é associada a ventilação mecânica e há mais dados epidemiológicos sobre este tipo de pneumonia adquirida no ambiente hospitalar. [2] O Ministério da Saúde define infecção hospitalar como aquela adquirida após a admissão do paciente e cuja manifestação ocorreu durante a internação ou após a alta, podendo ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Durante a internação, o paciente idoso tem maior chance de desenvolver infecção hospitalar. [3]
As taxas de pneumonia associada á ventilação mecânica podem variar de acordo com a população de pacientes e os métodos de diagnostico disponíveis. Mas vários estudos demostram que a incidência desta infecção aumenta com a duração da ventilação mecânica e apontam taxas de ataque de aproximadamente 3% por dia durante os primeiros cinco dias de ventilação e depois 2% para cada dia subsequente. [2] A presença de comorbidades, neoplasia, neutropenia, uso prévio de antimicrobiano, internação em unidade de terapia intensiva, transferência de outro hospital, intubação traqueal por mais de 24 horas e estadia prolongada estavam independentemente associadas com infecção hospitalar. [3]
As ITRs podem ser dividas em: ITRS (infecção no trato respiratório superior) e em ITRI (infecção no trato respiratório inferior). As infecções do trato respiratório superior, como as sinusites,