metodologia de pesquisa
PÁDUA, Elisabete matallo marchesini de. Metodologia da pesquisa: magistério formação e trabalho pedagógico. 12ª Edição, Campinas-SP, Papirus-2006.
SOBRE A QUESTÃO DO MÉTODO. Desde o período medieval que os questionamentos e discussões sobre os métodos empregados na busca pelo conhecimento, vêm sendo analisados pelos estudiosos, que expuseram seus pontos de vistas, onde mais tarde serviriam de modelo que norteariam os rumos na busca por explicações verdadeiras dos fatos. Galileu estabelece a indução e dedução como métodos para processar o conhecimento, sendo estes métodos aprofundados posteriormente por F. Bacon (método indutivo), e R.Descartes(método dedutivo). Onde acabaram por definir que o mundo natural ou físico seria pesquisado pela ciência, enquanto que o mundo humano ficaria por conta da Filosofia. A Filosofia tradicional foi revolucionada com as teorias de E. Kant, dando novos rumos aos métodos de pesquisa, colocando o pesquisador como sujeito ordenador e construtor da experiência, em contrapartida Hegel lança a dialética, colocando que o conhecimento além da capacidade de compreensão, era também o processo pelo qual as coisa se tornavam. As ciências humanas não seguem um método especifico, já que estas não podem ser mensuradas, como no caso das ciências naturais, ou não têm parâmetros científicos que possam ser compreendidos. Karl Marx defende que as ações do homem estão ligadas aos meios produção e acumulação de bens. O positivismo de A. Comte traz a ciência como onipotente, capaz de resolver as questões sociais em geral, onde a elite cientifica - industrial tinha legitimidade para resolver todos os problemas de ordem social. A sociedade passa a ser analisada de forma dualista pela tecnocracia: de um lado a realidade social, do outro o pensamento dessa realidade, que só os especialistas técnicos poderiam realizar. No séc. xx o saber cientifico ganha caráter elitista compartimentado, já no campo das