Textos literários apresentam facilidade de entendimento maior quanto a textos filosóficos. Textos literários apresentam uma seqüência de idéias, o que aumenta o interesse do leitor para chegar ao desfecho do enredo. Já em textos filosóficos o leitor necessita de muita disciplina intelectual para que a mensagem possa ser compreendida. Na leitura e na redação de textos o emissor e o receptor devem estabelecer justificativas psicológicas e epistemológicas, para a compreensão e redação de textos respectivamente. Um texto ao ser escrito, o autor (emissor) já havia pensado sobre o conteúdo, entretanto, o leitor (receptor) ao ler o texto decodifica a mensagem, para então compreende-la. Muitas vezes também a informação contida em um texto é afetada pela cultura e interferências pessoais do leitor, distanciando a objetividade da comunicação. A leitura de um texto para fins de estudo deve ser feita por etapas, ou seja, delimitar o setor (unidade) o qual forma uma totalidade de sentido. Também deve evitar grandes intervalos de tempo entre várias etapas da análise. Assim, o leitor permanecerá atento buscando visão panorâmica do texto, assinalando dúvidas, mapeando conceitos e termos fundamentais para a compreensão do texto. O sentido do texto é pressuposto pelo autor, porém, nem sempre é conhecido pelo leitor. Entretanto, fazer uso de dicionários, textos de história, manuais didáticos, ou monografias especializadas, ajuda na análise textual e esquematização da unidade; separando a introdução, desenvolvimento e a conclusão do texto. A mensagem apresentada pelo autor deve ser ouvida pelo leitor, para que, o mesmo possa captar a problematização do tema, que nem sempre refere exatamente ao título do texto. Portanto é comum encontrar subtemas e subteses associadas às idéias do autor, porém, em um resumo o que tem em vista é a síntese das idéias do raciocínio e não a redução dos parágrafos. Mediante a situação das idéias do autor, o leitor deve