Metodologia científica
Apresenta-se ,neste item , uma análise de desempenho de estacas hélice contínua e ômega por meio de resultados de provas de carga e interpretação destes resultados por métodos de extrapolação da curva x recalque e separação das parcelas de atrito lateral e ponta. Primeiramente , faz-se uma análise comparativa de desempenho de estacas hélice contínua e ômega executadas próximos uma em relação a outra. Posteriormente , analisa-se o desempenho de ponta de uma estaca ômega com o auxílio do parâmetro R de Cambefort.
4.1. COMPARAÇÃO DE ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA VERSUS ESTACAS ÔMEGA
Apresenta-se uma comparação entre estacas hélice contínua e ômega , por meio de resultado de provas de carga e interpretação destas. São analisados três casos distintos. Sendo em cada caso, uma estaca hélice contínua executada em local próximo a uma estaca ômega.
Resistência de Ponta ou Base
A primeira solução foi apresentada por Terzaghi em 1943 e posteriormente incrementada pelas obras de Terzaghi e Peck (1948,1967); baseada na teoria da plasticidade,a qual consiste em supor que a ruptura do solo localizado abaixo da ponta da estaca não pode ocorrer sem que haja um deslocamento solo, lateralmente e para cima. Caso o solo ao longo do comprimento da estaca for considerado bem mais compressível que abaixo da base da estaca, então, os deslocamentos produzem tensões cisalhantes desprezíveis ao longo de todo o fuste, neste caso a influência do solo que envolve toda a estaca é como uma sobrecarga. Resistência por atrito lateral
A segunda componente da capacidade de carga é a resistência por atrito lateral. O tratamento teórico para a determinação do atrito lateral unitário é em geral, análogo ao utilizado para determinar a resistência ao deslizamento de um sólido em contato com o solo. Assim,geralmente, seu valor é considerado como a soma de dois fatores; são eles: a aderência do