Metodologia Cientifica
A cosmologia aristotélica
1- Até o século XVII D.C., a física e a cosmologia de Aristóteles eram os únicos pensamentos sistemáticos sobre os fenômenos físicos e da estrutura do Universo. Seu universo formava um todo, onde cada parte do universo possuía seu lugar próprio, estabelecido pela sua natureza. Por exemplo, o elemento terra, mais pesado, posicionava no centro do universo, e os elementos mais leves posicionavam como água, fogo e ar, ficavam ao redor, formando “camadas” concêntricas.
Segundo a física aristotélica, os corpos na ausência de força aplicada sobre eles, realizariam movimentos para retornar ao lugar que lhe são apropriados. Os elementos mais pesados, voltam para o centro do Universo e os elementos mais leves, movem-se para cima, afastando do centro.
2- A filosofia aristotélica explicava a diferença entre o mundo terrestre o e mundo celeste. A Terra, matéria terrestre sujeita a mudança e transformações era o oposto dos corpos celestes. Já que corpos celestes eram imutáveis, esferas perfeitas, formada de um elemento incorruptível, o éter.
3- No século II D.C. Claudico Ptolomeu construiu um modelo astronômico geocêntrico, com base em uma série de hipóteses a respeito do movimento dos planetas, admitindo para cada planeta um movimento de revolução (epiciclo) em torno de um ponto que por sua vez descrevia uma trajetória circular (deferente) em torno de outro centro. Ptolomeu admitiu também que a Terra não estava localizada no centro do circulo deferente dos planetas
A crise do pensamento aristotélico e a revolução copernicana
1- O grande marco no processo de desconstrução da concepção cosmológica de Aristóteles veio com a filosofia de Nicolau de Cusa, ao afirmar que o Universo não possuir qualquer centro, e que nenhum corpo ocuparia posição privilegiada nesse universo. Contrariando a concepção aristotélica. Segundo Cusa, todos os corpos estariam em movimento e as