O conhecimento científico analisa os fatos e fenômenos verificando-os na prática por demonstração ou experimentação. Na visão de Gewandsznajder o que melhor caracteriza o conhecimento científico não é o que ele estuda e sim como estuda. Logo não é o objeto de estudo que importa, mas a forma, o método pelo qual estudamos este objeto. A partir do momento em que o homem começou a tomar consciência do mundo exterior e a interrogar-se a respeito dos fatos da natureza, foi influenciado pelo impulso de "querer saber". Essa pretensão por conhecimentos levou à vontade de "saber fazer", ou seja, de descobrir os caminhos que pudessem conduzi-lo ao seu objetivo. Surgiu assim a necessidade do "método". Etimologicamente, método é uma palavra que vem do grego methodos (meta+hodós), "caminho para se chegar a um fim" (ARAÚJO, 2000). Método é entendido como a ordem em que se devem dispor os diferentes processos necessários para se atingir um resultado desejado. É importante ressaltar que método e técnica seguem juntos na busca de ‘verdades’. Sendo o primeiro o procedimento sistemático em plano geral, e a técnica o processo, a aplicação, a instrumentalização específica do plano metodológico. Resumindo, o método se faz acompanhar da técnica, é seu suporte físico, abrangendo os instrumentos que auxiliam o pesquisador para que se possa chegar a determinado resultado (Ibid.). Os métodos de abordagem, como Araújo (2000) classifica, são constituídos de procedimentos gerais, que norteiam o desenvolvimento das etapas fundamentais de uma pesquisa científica, permitindo, por isso, seu emprego em várias ciências. Eles classificam-se em: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e dialético. O método dedutivo, por exemplo, é um método de abordagem que pode ser adotado na Matemática, na Sociologia, na Economia, na Física teórica etc. Na mesma pesquisa, pode-se usar o método dedutivo em determinada parte e o indutivo em outra. De modo geral, na elaboração de teses,