Metal duro - metalurgia do po
As expectativas de comportamento de materiais de componentes e ferramentas são progressivamente de maior grau de exigência. Deve ter-se sempre como objetivo uma maior economia e rentabilidade dos processos através da sua otimização. Para responder às expectativas e à otimização da produção, a utilização do metal duro é a solução, pois o seu superior comportamento ao desgaste e a possibilidade de obter acabamentos de alta precisão são a garantia de um longo tempo de vida de matrizes, ferramentas e componentes em geral. Os fatores determinantes na escolha do grau de metal duro para cada aplicação, são os relacionados com a função e as condições de trabalho a que irá estar submetida a peça ou ferramenta. As peças em metal duro hoje são produzidas utilizando as mais modernas tecnologias, quer de prensagem, quer de sinterização em fornos Sinter-Hip. O acabamento posterior é efetuado com a última geração de máquinas de eletroerosão ou de retificação com máquinas CNC.
SUMÁRIO
1 Composição do metal duro 5 2 Processo de fabricação do metal duro 6 2.1 Fabricação do Pó 7 2.2 Prensagem 8 2.3 Sinterização 8 2.4 Retífica 9 2.5 Tratamento da Aresta 10 2.6 Cobertura 10 2.7 Gravação, Etiquetagem, Embalagem 11 3 Aplicações 13 3.1 Peças de formas variadas em bruto de sinterização 13 3.2 Componentes mecânicos anti-desgaste 13 3.3 Mandris e Fieiras de elevado rendimento 14 3.4 Ferramentas para embalagem metálica 14 3.5 Estampagem e deformação a frio 14 3.6 Tecnologia de moagem e de tratamento de superfícies 15 3.7 Ferramentas de prensagem de pós 15
Composição do metal duro
As propriedades do material dependem principalmente da percentagem de ligante e do tamanho de grão do carboneto de tungsténio. A tenacidade aumenta com a percentagem de ligante enquanto a resistência ao desgaste diminui.
O tamanho de grão grosso aumenta a tenacidade e a resistência ao impacto. Os parâmetros de aplicação definirão o grau mais adequado a cada uso.
Figura 1 –